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Conhecendo: "Por que lutamos?", de Manuela D'Ávila


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Um livro sobre amor e liberdade

Acho que "Por que lutamos?", de Manuela D'Ávila, é o meu primeiro livro que dialoga diretamente sobre o feminismo. Gostei muito da escrita da autora, como se fosse um diálogo íntimo com o leitor. Mas preciso ser sincera, não sei muito bem o que escrever nesse post, há muitos detalhes que ficaram engasgados em minha garganta após a leitura. Descobri novos termos e possibilidades, mas, para além disso, fiz uma viagem de autodescobrimento. Então deixarei aqui apenas citações que me marcaram, para que possam refletir assim como eu fiz (conversarei direitinho sobre a obra, e todos meus sentimentos em relação a ela, futuramente em um vídeo - estou só reunindo coragem...).



Dados Técnicos

Título: Por que lutamos?: um livro sobre amor e liberdade (2019)
Autora: Manuela D'Ávila
Não ficção.

Editora Planeta do Brasil
3ª Edição - 2020
160 páginas



Citações

Vamos ser bem claros: embora vocês verão aqui os trechos que mais gostei do livro, só isso não substitui a leitura da obra. O diálogo que Manuela estabelece é fundamental para compreender inteiramente todas as ideias que lá são defendias e explanadas 😉 


“Porque o feminismo é a ideia amorosa de que é possível construir um mundo onde homens e mulheres sejam pessoas. Com igualdades sociais, políticas e econômicas.” 

- Apresentação, p.16.


“Com este livro quero te convidar para pensar se tu sempre gostaste de ti mesma, se tu viveste relacionamentos abusivos e se tu consegues te ver como parceira de outras mulheres: se tu consegues ver as outras mulheres, seus lugares, suas histórias, suas lutas. 

Página 18.


"Um livro sobre feminismo é também um livro sobre liberdade."

- Página 33.


"Tu não sabe como me incomoda ver a ideia de que menino não pode sequer segurar uma boneca, sendo a boneca nada mais do que a criança que esse menino teria que saber segurar depois."

Página 57.


"A forma como nos oprimem a partir do corpo é também uma maneira - ou um mecanismo - de tirar nossa força no espaço público."

- Página 83.


"Maternar, faxinar, cozinhar: são atividades humanas e podem ser feitas por meninos e meninas desde a primeira infância."

Página 101.


"Percebam a dimensão estrutural do racismo na sociedade brasileira e a necessidade de não naturalizarmos a falsa ideia de que 'mulheres' fala igualmente sobre todas nós."

- Página 121.


"Você pode ser feminista de muitos jeitos. O mais importante é que você se reconheça nessa luta e que entenda que lutamos por amor e liberdade por todas as meninas, por todas as mulheres, por toda a humanidade."

Página 155.


Espero que tenham ficado com vontade de ler o livro e, principalmente, que as citações tenham gerado reflexão sobre sua postura frente a atual sociedade. E vocês, fazem parte das lutas feministas?




Manuela Pinto Vieira D'Ávila nasceu em 18 de agosto de 1981, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul (onde foi vereadora). É jornalista e mestre em Políticas Públicas pela UFRGS. Já foi deputada federal e estadual, tendo concorrido a vice-presidência da República em 2018. É casada com o cantor Duca Leindecker, tendo uma filha e um enteado, a Laura e o Gui, respectivamente. Manuela é diretora executiva e fundadora do Instituto E Se Fosse Você?, ONG que combate às fake news e ao ódio nas redes sociais.



D'Ávila, Manuela. Por que lutamos? Disponível em: <https://www.planetadelivros.com.br/livro-por-que-lutamos/307772>


E Se Fosse Você? Disponível em: <https://www.facebook.com/esefossevoce/>

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