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Trem da Garça em Corumbá: Parte 1


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Está na hora de se apaixonar !

Sejam bem-vindos a Corumbá! Embora eu tenha vivido 2 anos na cidade sul mato-grossense, não consegui apresentar para vocês muito de sua cultura e história. Hoje começarei a compensar essa falha; inicio nossa trajetória por dois cartões postais: o Porto Geral e a escultura do Cristo Rei


Porto Geral

Esse é um dos lugares favoritos dos turistas e com muita razão!

A vista do Rio Paraguai é lindíssima, principalmente na hora do pôr do sol. Para melhorar, é possível fazer passeios por essas águas com as chalanas  ou os caiaques alugáveis no próprio porto. Ainda há a opção de ir numa agência e programar uma aventura mais longa de barco (com direito a almoço a bordo).

Algumas festas típicas, como o Arraial do Banho de São João, são realizadas nesse cenário. Várias barraquinhas de comida são montadas na praça, além de um grande palco para as apresentações. Aos finais de semana é muito comum encontrar famílias reunidas e crianças correndo de um lado para o outro (claro que agora estão todos em suas casas, por causa da COVID 😉).

No Porto Geral podemos encontrar o Museu de História do Pantanal (Muhpan), a Unidade III do Campus de Corumbá, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, onde há o Museu de Arqueologia. Além do Centro de Convenções do Pantanal - Miguel Gómez, que conta com uma central de atendimento para o turista.



> Mas que tal conhecer um pouco da história deste lugar?

Antigamente o Porto Geral era chamado de "Metrópole Fluvial", sendo que até 1930 foi o 3º maior da América Latina. Comportava grande movimento de embarcações, inclusive transatlânticos, provenientes de Buenos Aires, Montevidéu e alguns países europeus.

Sua inauguração se deu em 1853, época em que as relações entre os países e o acesso mais fácil ao interior do Brasil se davam por via fluvial. Devido sua localização privilegiada, o porto era o principal entreposto comercial do oeste brasileiro.

Embora a Guerra do Paraguai (1864-1870) tenha devastado Corumbá, o poderio de seu porto permitiu que a cidade se reorganizasse, assim como reestabelecesse as atividades comerciais. Surgiram estabelecimentos bancários, a alfândega e o comércio de exportação e de importação.  

Tudo mudou quando a antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) começou a funcionar. Seu objetivo era permitir a comunicação entre o Mato Grosso e o sudeste brasileiro. Com extensão de 1622km, ia desde Bauru-SP até Corumbá, onde fazia integração com a rede ferroviária de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

Com a chegada da ferrovia, o transporte fluvial foi "abandonado" (o comércio da cidade com os principais centros da Bacia do Prata - Buenos Aires e Montevidéu - sofreu declínio). Apesar disso, o Porto Geral de Corumbá é ainda considerado o principal porto da região Centro-Oeste.


Curiosidade: O Casario do Porto Geral abriga as construções consideradas patrimônios materiais pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), fazendo parte do centro histórico da cidade. 



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Cristo Rei do Pantanal

De braços abertos vigiando Corumbá, a estátua do Cristo Rei tem 12 metros de altura e localiza-se no topo do Morro do Cruzeiro. Foi feita pela artista plástica piauiense Izulina Xavier, uma cidadã corumbaense já senhorinha, mas que tem talento de sobra.
É possível chegar até lá por dois caminhos: subindo os degraus que há no morro (e parecem ser infinitos) ou de carro, onde nas laterais da estrada é possível admirar mais esculturas de dona Izulina (ao todo são 72 peças que representam as 14 estações da Via Sacra - infelizmente não estão tão preservadas, então vemos, por exemplo, personagens sem alguns dedos ou outras partes do corpo).
O local é muito gostoso para fazer piquenique com a família, tirar fotos e contemplar a vista da cidade. Podemos ver as diferentes paisagens (urbana e vegetação típica) coexistindo em uma deliciosa harmonia.

Endereço: Alameda Dezessete Bc, 140 - Popular Velha, 79310-120





>>>  O que achou desses pontos turísticos? Bora colocar na listinha de lugares para conhecer pós pandemia 😊




Iphan. Ministério da Cultura. Corumbá: História construída no Pantanal.

Izulina Xavier. Disponível em: <https://diarionline.com.br/?s=noticia&id=101696>

Prefeitura de Corumbá. Disponível em: <https://www.corumba.ms.gov.br/>


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